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H.Lev
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Dom Abr 25, 2021 7:38 pm
TÍTULO: NOSSOS SONHOS

Curtis tem um desejo de ir para o mundo de fazer amigos e ter aventuras mas...não tem um sonho e vai fazer o que é preciso para encontra-lo e concretizar então depois de um problema, ele vai para o mar e começa sua aventura para encontrar amigos que possa chamar de família e de seu sonho.


PROLOGO           https://drive.google.com/file/d/1ZHsuwyRMwLjV4-NcAn_cugc5TEMudlKG/view?usp=drivesdk
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H.Lev
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Qua Abr 28, 2021 9:58 am
CAPÍTULO 1: UMA SEMANA


— Vamos filho, está na quase na hora da escola

— Estou indo mãe — Falei bocejando.

“Mas que droga, esses sonhos estão ficando cada vez mais reais”— pensei olhando para o teto cheio de teias de aranha.“1 semana. 1 semana. ”

Levantei, tomei banho e vesti meu uniforme. O uniforme era branco com listras vermelhas e tinha um logo na diagonal superior direita mas nunca soube o que significava aquilo.

— Bom dia — Falei entrando na cozinha

— Bom dia Curtis — A mãe falou com um tom suave e alegre.

— O que tem para comer? — Falei olhando para a mesa.

— Ah estamos muito bem hoje, os soldados brancos trouxeram vários tipos de biscoitos, manteiga e uma jarra de suco de uva — Falou alegre olhando para Curtis parecendo saber da reação dele.

“Nossa...Uau, Hm.” Pensou em que falar mas achou que a melhor resposta seria... ''

— Nossa! Estamos bem, queria comer tudo mas é melhor deixar para a semana. Vou querer biscoito de chocolate com suco de uva—Falou sorrindo para a mãe.

Depois de tomar um bom café da manhã, olhei para minha mãe e disse — Mãe, eu irei para o mundo para procurar amigos que posso chamar de família e concluir meu sonho.

— Tá bom — Falou de um jeito que já esperava essa afirmação.

Saiu para a escola quando ouviu uma voz familiar seguida de um leve calafrio, provavelmente pelo vento frio da manhã.

— Bom dia Curtis, você está preparado para nosso último ano? — Falou a garota que tem uma mecha vermelha dentre seus cabelos pretos, seus olhos eram castanhos claros e sua altura era média com seu rosto fino, uma garota normal dentre outras na cidade exilada.

Curtis esboçou uma risada e abaixou seu rosto para a menina não perceber mas foi tarde demais.

— 6 meses. Vamos começar nosso plano daqui a 6 meses — Falou Curtis ainda esboçando um leve sorriso olhando para frente
.
— OK. Esperamos anos por isso, finalmente vamos sair dessa cidade exilada e quando saímos daqui vamos ficar ricos e mandar dinheiro para nossos familiares presos aqui neste lugar nenhum— A menina falou com um tom de raiva e alívio.

— Sim Licya — Curtis falou olhando para frente com um tom alegre e determinado mas Licya pensou outra coisa

— Curtis, porque você está olhando para o lixão enquanto fala um ''sim'' com um tom de determinação? — Licya riu dele e de como ele não respondeu nada, só fingiu que nada aconteceu e andou na frente.

O caminho até a escola era ruim, era estrada de terra e era cheio de lixo jogados na rua. Os soldados brancos davam comida e proteção mas não os ajudava com problemas pessoais então tinham que se virar com que o lixo que o mar trazia.

Curtis e Lycia sempre iam mais cedo do que os outros para a escola, a casa de Curtis era a última casa no ponto sul da cidade enquanto a escola era na ponta do ponto norte da cidade e Lycia...não tinha onde morar mas ninguém a ajudava.

Eles dois sempre iam pelo lado mais pobre da cidade, eles diziam que lá tudo é mais honesto. Lycia sofria desprezo pelas pessoas por causa da sua mecha vermelha mas era mais do que por causa disso.

— Chegamos, vamos falar com o Vince — Curtis falou subindo os degraus.

A escola era simples, tinha um portão bem grande e aberto, dentro havia um longo corredor com um tapete branco que sempre se tornava preto depois que outros alunos entravam mas mesmo assim antes deles chegarem o tapete sempre estava branco novamente e até passavam dando a volta para não suja-lo.

— Cuidado para não pisar no tapete do futuro, não quero dar trabalho para quem o limpa—Curtis falou dando a volta para a direita que era onde ficava a sala da biblioteca.

— Curtia, já se perguntou quem limpa o tapete do futuro? E porque você deu um nome para o tapete? — Perguntou Lycia fazendo o mesmo caminho de Curtis esperando uma resposta.

— Hm, mas não foi eu, foi o Vince. O porquê? Não sei — Curtis respondeu Lycia abrindo a porta de madeira da biblioteca.

— Vince? Vince? Estranho parece que ele não está aqui. Vamos para a laboratório—Curtis falou logo fechando as portas.

— Curtis? Estou aqui atrás.

— Ah ok — Falou seguindo de onde veio a voz

A biblioteca era pequena mas havia muitos livros em todas as 5 fileiras, poucas pessoas liam por parecer muito irrealista e perda de tempo mas o que as outras pessoas achavam erros, Vince amava-os.

Vince usava um casaco tinha queimaduras na perna direita por isso sempre usava uma calça preta e usava um óculos redondo que tinha sua lente esquerda trincada que se recusava a tirar.

— Vince porque você está numa pilha de livros? — Vince falou quase sorrindo.

— Ah é porque fui pegar um livro na estante e a estante caiu — Vince falou bocejando como se estivesse acabado de acordar.

— Ah e porquê você não saiu sozinho? — Curtis perguntou sério.

Vince só deu um sorriso no dando da boca e não falou nada como se estivesse com vergonha.

“Nossa aqui tá frio” pensou olhando para os lados para ver o motivo do frio.

— O que foi? — Vince perguntou

— Acabei de sentir um calafrio. De novo.

— Ah, pesquisei ontem sobre esse seu calafrio. Mas não achei nada, se eu tivesse mais livros, tipo os de fora teria mais pontos de vista mas de uma coisa eu sei, os seus sonhos começaram na mesma época que seus calafrios também, na mesma época teve algo mais? — Vince falou com um tom frustrado mas esperançoso que fosse decifrar aquilo.

Ajeitando seus óculos quebrado e olhando para mim com um rosto sério falou — E Curtis tem algo sério acontecendo, você não deve ter ouvido já que você vem para a escola pelo lado mais pobre da cidade mas não vai ter aula por uma semana.

— Se não me esqueço foi também na época que eu conheci a Licya — falei um pouco confuso.

— Nós dois vamos fugir daqui! — Licya falou dando um grande sorriso.

Um breve silêncio ficou na sala.

— O que!? Ela estava aqui!? — Perguntou Vince assustado.

Licya falou com o mesmo sorriso — Sim, estava do lado esquerdo do Vince que por acaso sua lente esquerda também está quebrada.

Mas Vince olhou para Curtis e ele estava com a mesma reação que ele, e Vince se tocou da mecha vermelha mas ficou em silêncio.

— Mas como assim? Vocês vão embora? — Perguntou Vince com um tom de surpresa — Vocês não ouviram o que eu disse? É perigoso e é proibido, se os soldados brancos te virem indo para o mar eles te prendem e se escapar ainda tem a Travessia dos Passadistas.

— Ei! Licya por que você falou para ele!? — Curtis falou quase gritando com ela.

Baixando a cabeça Licya falou— Ah desculpa ele é nosso amigo e aprendi que temos que falar a verdade para os amigos e sempre os ajudar quando precisam!

Curtis ficou maravilhado com aquela frase e soube que nunca a esqueceria e levaria como ideal para sempre.

Curtis deu um suspiro, voltou ao olhar para Vince e disse — É Vince, não aguentamos mais ficar aqui aprisionados! Por que não podemos sair dessa ilha e escolher nossa própria comida?

Vince depois em um breve silêncio perguntou a Curtis — Então Curtis, como vocês vão fazer isso?

Curtis respondeu — Ah com um barco.

— Ah sim, eu sei. Irei perguntar de novo. Ei menina da mecha, como vão fazer isso? — Vince perguntou quase perdendo a paciência.

Licya não hesitou em falar o plano para Vince

— Pegar um barco, sair, ficar ricos e libertar as pessoas daqui — Licya falou com um olhar mais sério do que o de Curtis.

Curtis quando ouviu aquelas palavras pensou mais uma vez maravilhado ‘’Nossa ela aprende rápido. ”

E os dois ouviram uma grande risada de Vince que deu de ouvir em toda a escola.

— Essa foi boa mas vocês já pensaram no caso do barco quebrar? Se com os materiais que temos aqui ele não iria quebrar com o peso de vocês dois e da comida? Vocês pensaram em comida? Enfim como seus pais iriam se sentir? — Vinde falou com as sobrancelhas franzida e com uma cara de raiva

Licya falou com um sorriso como estivesse refutado a última pergunta — Vince...Eu não tenho pais e nem parentes!

A sala ficou em silêncio por causa da quebra de clima.

— Mas... Curtis e Licya, li em um livro do "presente" que a cada 5 anos é possível ir além da Travessia sem problemas mas só para um torneio, os 3 finalistas que ganharem recebe a liberdade, e esse é o quarto ano — Vince falou com um tom convencido.

— Então quer dizer que temos essa chance única? — Licya falou alegre e com um sorriso transbordando pelo rosto.

— Sim é por sorte tenho os requisitos para o torneio que tem múltiplas etapas então não é só 1 contra 1 mas também outras coisas — Vince acrescentou mais para eles ficarem mais felizes.

Eles estavam esperançosos mas a notícia por vir seria tão conveniente para eles que não podia pensar em outra coisa além.

Mas Curtis tinha algo diferente em mente.

“Essa notícia não mudou em nada no meu plano, só me deixou com mais um motivo para fugir daqui em uma semana sem preocupações. ”

Mas antes de sair da escola, Vince chamou Curtis e disse:

— Ah e fica de olho na Licya — Vince falou e entrou rapidamente na biblioteca.

— Ah ok — Curtis respondeu sorrindo.

A Licya não é como o povo daqui — Vince pensou.

Curtis ia para casa e Licya o acompanhava como todos os dias mas esse parecia diferente.

— Curtis, qual é o seu sonho? — Licya falou.

Curtis respondeu — Não sei, quando eu sair daqui eu vou saber. E você?

Licya respondeu Curtis — Quando eu era criança e até hoje, as pessoas não me ajudaram ou me abandonaram então quando eu sair daqui irei ajudar as pessoas e mesmo quando eu morrer as pessoas continuaram lembrando de mim!

Curtis respondeu dando um leve sorriso — Tenho certeza que você vai conseguir.

Quando Curtis estava chegando à sua casa, Licya falou rapidamente dando um grande sorriso — Amanhã é meu aniversário e você vai ser obrigado a ir!

Licya colocou seu dedo indicador na boca e foi apontando na direção dele quando estava de costas mas ela correu e quando Curtis se virou ela não estava mais lá.
Curtis ficou calado, aquelas palavras pareciam ser simples mas Curtis não conseguia as tirar da cabeça. Curtis entrou em casa mas sua mãe não estava então voltou a dormir.

— Filho, fique com isso! Todos iremos te esperar!

Curtis levantou da cama rapidamente e pensou ‘’Que sonho foi esse? Foi mais real do que os outros’’

Saiu para procurar sua mãe mas a cidade estava deserta e as casas velhas e aos pedaços então seguiu para a praia para procurar por eles então ouviu vozes e as seguiu.

— Pessoal? — Perguntou Curtis olhando para eles.

Eles começaram a discutir baixo o bastante para Curtis não ouvir então um deles foi seguindo em direção a Curtis.

O homem falou quando chegou perto de Curtis — Sim moleque, somos nós.

‘’Mas o que é isso? Minha cabeça está doendo muito’’ — Curtis pensou.

— Droga, o chefe disse que éramos só para procurarmos os parentes da noiva para o casamento em dois anos, não deveríamos ter atracado nessa ilha! — O homem falou preocupado.

Minha cabeça estava doendo e meu ouvido estava zumbindo muito enquanto eles me arrastavam na areia branca na praia.

— Não foi nada demais, nós podemos vender esse menino para a ilha dos homens — Outro homem falou com um tom convencido.

Curtis com a dor de cabeça, desmaiou novamente.
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H.Lev
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Qua Abr 28, 2021 10:06 am
CAPÍTULO 2: CIDADE DO FIM

—Vamos! ...que...espera aguente firme, estou indo, vamos eva... e... três...!—Era uma voz grossa e agitada com preocupação e parecia estar falando com algo ou alguém                                                  

A voz acrescentou — Vamos Fran, rápido.

— De novo?

Curtis levantou rapidamente falando.

—Ei, você finalmente acordou!

—Quem é você?

—Ryan.

Curtis estava confuso porque tinha um homem de pelo menos 30 anos que já tinha cabelos brancos com uma grande capa preta com mangas longas e com queimaduras nas duas pernas.

Ryan falou — Moleque, qual é o seu nome? Quando queremos saber o nome de alguém temos que falar nossos nomes primeiro!

Curtis falou envergonhado — Curtis.

— Ok, somos amigos agora!

—Legal!

Curtis ficou encantado com a facilidade de fazer amigos no mundo.

— Então...onde estão aquelas pessoas que estavam me carregando para o barco? Não precisava de tanto, era só pedir que eu ia se aventurar com eles no mundo — Curtis falou com um tom inocente.

— Curtis, você é idiota? — Perguntou fazendo uma careta — Eles iam te vender.

— Não, e por que eles iam me vender? Nem tenho nada de valioso.

Ryan falou rindo bem alto—Verdade, eles eram idiotas!

Curtis nunca tinha rido daquele jeito, ele estava tão feliz por conhecer uma pessoa nova e ter feito amigos rápidos que não conseguia pensar em nada a seu redor a não ser na conversa que eles dois estavam tendo.

Curtis nunca teve um parente, a não ser a mulher que cuidava dele que chamava de mãe, mas para Curtis o sorriso de Ryan parecia mais claro que o sol e ficava cada vez mais impressionado
.
Durante conversavam em meio ao mar aberto, Curtis pensou ‘’ Será onde a mãe Fran estava? ‘’

— Eles estão bem — Ryan falou.

— Você pode ler minha mente?! — Perguntou rapidamente fazendo uma cara engraçada de surpresa.

—Alguns sim, eu não — Ryan falou rindo da cara engraçada que o garoto estava fazendo.

Quando Ryan terminou de rir, ele falou — Moleque, qual é o seu sonho?

—Não tenho sonhos ainda mas meu desejo é ter amigos que depois de tantas aventuras posso chamar ele de família e em meio às aventuras irei descobrir meu sonho.

‘’Hm, egoísmo hein mas ele é diferente ‘’ Ryan pensou esboçando um leve sorriso.

Ryan adicionou — Moleque, você vai morar comigo, irei te treinar e ensinar a como se virar sozinho durante um ano e depois você pode fazer qualquer coisa que quiser.

— Sério?!

Curtis não podia acreditar que havia uma pessoa que faria isso por simples capricho já que nasceu num lugar onde você tem que pagar por proteção e comida.

Ryan falou sério e olhando diretamente para Curtis falou — E vou ensinar a como controlar esse seu calafrio e sugiro que esconda bem esse colar.

                                                                     ***

‘’ Cidade do Fim hein, então é aqui que irei começar! ‘’

Entrando na cidade tinha uma um longo corredor e vários soldados brancos que barravam as pessoas que tentavam atravessar e logo quando cheguei começaram a fazer várias perguntas.

— Ei você, seu nome? — Um dos soldados perguntou

— Curtis. Heisen Curtis
— Idade?

—15

— O que vai fazer além da cidade do Fim?

— Não sei! Eu só vou viajar por aí e se no caminho achar meu sonho irei até o fim para completar ele!

— Eu não ligo, pode ir. Ah e garoto, cuidado por aí, hoje vai ser um dia daqueles.

— Como assim? — Curtis respondeu

— Vejo que você é um idiota. Essa cidade é o começo de alguns famosos caçadores de piratas e piratas e outras coisas então eles sempre tentam atravessar mas fique tranquilo, a última vez que passaram daqui foi a 3 anos e agora temos um escravo da dor.

O soldado branco acrescentou — Ah ia esquecendo, leve esse cartão consigo para qualquer perigo você me ligar.

Curtis olhando para o cartão falou — Ok, até Lucios.

‘’Será que esqueci de perguntar alguma coisa? ‘’ Lucios pensou olhando para Curtis entrando na cidade.

Então Curtis entrou na cidade do Fim.

As ruas feitas de pedras eram lotadas de pessoas e lojas de comerciantes, vendiam equipamentos, comida e até remédios. Passavam pessoas com roupas diferentes e até alguns futuristas vigiando a cidade.

‘’ Antes de vir para cá, Ryan me deu um pouco de dinheiro para comprar um barco e comida para a viagem então vou logo. ‘’

Enquanto caminhava pelas ruas, Curtis percebeu que tanto as casas quanto tudo na cidade era gigante e isso tornava o caminho parecido com um labirinto mas entre todas aquelas casas gigantes tinha um beco normal e adiante um bar.

— Senhor?! Ainda tem alguém aí? — Perguntou empurrando a porta suja de poeira.

Enquanto entrava a loja ficava cada vez mais escura e melancólica e quando finalmente no bar havia uma parede cheia de cartazes de uma pessoa chamada Erics Ingen.

Enquanto Curtis se aproximava, ele pensava ‘’Nossa. ‘’

— Ei garoto! Está mexendo em algo aí? — Um homem perguntou caído do chão do bar.

Era um homem cerca de 40 anos, baixo que usa óculos e uma camisa colorida e com uma nítida cicatriz em todo braço dele.

— Me desculpe, sou Heisen Curtis.

— João.

Dando um belo sorriso, Curtis falou — Agora somos amigos!

E João o respondeu somente com um leve sorriso.

Curtis acrescentou — Mas então, quem é Erics Ingen?

Fazendo uma leve cara de surpresa falou — Ah ele?! Ah ele é... ninguém, um ninguém que foi um verdadeiro monstro diante dos Ashes. Tive a chance de conhecer ele aqui nesse bar mas depois da Batalha do Fim Absoluto, ele morreu junto com quase todos que estavam no mar.

— Batalha do Fim Absoluto?! Nunca soube disso. — Curtis falou sentando num banco que estava perto.

— Sim, isso aconteceu a 10 anos então tu ainda era bebê e... que mês nós estamos?

Curtis falou rapidamente — Janeiro

— Ah, hoje vai fazer cinco anos desde a queda do Reino Amaldiçoado

—Amaldiçoado? — Curtis perguntou

— Oh, desculpe, confundi os nomes.

— Ah! Ok mas tio, quer viajar comigo? Gostei de você.

— Ah moleque, Sou um velho de 40 anos e não pretendo desafiar os Futuristas.

— O que é que eles têm a ver?

— Menino, sabe o por que de existir a Travessia e dessa cidade? Aqui é onde as pessoas do leste e oeste se encontram mas também piratas e pessoas que são contra os Futuristas e eles sempre tentam atravessar essa cidade.

— Ah eu sei, quando cheguei aqui o Lucios falou disso, eles podem tentar hoje?

— Moleque, o que você tá fazendo aqui? — João perguntou.

— Eu irei para o mar. Só isso — Curtis falou esboçando um sorriso.

— Então você é um deles. Garoto, se eu fosse um Mindre?!

Curtis perguntou — O que é um Mindre?

— Mindre são pessoas pagas para se aliarem a você e logo depois te trair, eles são a escória das escórias!

— Ah então tenho que ter cuidado, obrigado pelo aviso. — Curtis adicionou — João, queria conversar mais mas agora tenho que comprar umas coisas para partir.

‘’ Ele fala em partir com tanta facilidade que chega a dar medo, irei acompanhar esse garoto. ‘’ João pensou olhando para os cartazes presos na parede.

Quando saiu do bar esbarrou numa menina que usava um chapéu preto com uma caveira na frente, usava uma blusa vermelha e levava uma espada e uma pistola na cintura.

— Desculpa! Sou Heisen

Interrompendo Curtis, ela falou — Desculpa! Tenho que ir!

— Então tá bom. Agora irei comprar minhas coisas para seguir adiante — Falou dando um sorriso enquanto os dois iam para lados opostos.
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H.Lev
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Qua Abr 28, 2021 10:10 am
Primeira vez que escrevo. Aceito críticas para melhorar.
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